20.12.11

Colapso nervoso.
Descontrole, gritaria, tremedeira.
Quem não tinha nada a ver com a história se assustou.
Tudo porque eu estava beeeeem infeliz. Bastou acender o estopim e bum.

Na hora parecia que tinha justificativa. Agora parece que foi por bobagem.
Difícil lembrar porque teve que acontecer. As emoções não são tão fáceis de lembrar... parece que tudo fica sem contexto.
A rotina faz parecer que nada aconteceu.
Fica o vazio e a culpa. E a sensação de que poderia ter sido diferente. Mas não poderia.

Resta apenas pedir desculpas pelo chilique.
E cumprir as promessas feitas, senão foi tudo pra nada.

Mais uma ferrugenzinha.
Mais uma ameaça.
Mais um ponto preto posto por uma mosca no meu pensamento.

Por que não ocorrem mudanças drásticas comigo?
Por que esse desejo de eu voltar a ser como antigamente, como eu odiava tanto?

Esse sentimento dura ainda uns dias...
Talvez fosse melhor curtir esse bode. Dar corda para esse sentimentalismo bobo. Deixar virar espiral para dentro.
Mas eu não tenho tempo para isso.
A vida anda.
O tempo corre.
As coisas que eu não fiz ficam para trás. E para frente.

Torpor.
Robozinho.

5.12.11

Toda mulher deseja que adivinhemos o pensamento delas como elas acham que adivinham o nosso.